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Mostrando postagens de setembro, 2010

A prece

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J á faz um tempo que li a trilogia da história do Rei Arthur contada pelo autor Bernard Cornwell, pra quem não sabe Arthur é considerado o maior de todos os reis da Inglaterra, ele é o cara da Távola redonda, “amigo” de Lancelot, querido de Merlin, etc... Contudo ninguém sabe ao certo se ele foi rei mesmo, ou se ele existiu de fato. Bernard Cornwell baseado nos últimos descobrimentos arqueológicos e históricos tenta remontar a história de Arthur a partir de uma nova ótica, enquanto todos retratam Arthur como um exímio guerreiro, um homem forte que nem a traição de sua esposa com seu melhor guerreiro, Lancelot no caso, foi capaz de derrubar ou desanimar o voraz Arthur, o senhor de todas as guerras, pois em suas mãos havia a Excalibur a espada dos deuses. Na contramão da via, Bernard retrata um Arthur humano que o seu maior feito foi preservar o seu coração compassivo com a história alheia em meio ao caos que afligia a sua vida, na verdade este Arthur apresentado por Bernard, não era gr

O menor investimento. O maior amor

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Q uando começamos a analisar a vida afinco, vamos descobrindo que nela há processos e situações que são inerentes a todos e isso nos torna iguais, descobrimos que nossos anseios, desejos e vontades em geral, se analisados em ultima instancia são os mesmos, com isso vem ao chão toda, teoria, idéia, “remédio”, ou religião que dizem ter a formula para controlar a vida ou Deus, ou controlar a vida e Deus. Com esta nova percepção entendemos que estamos sujeitos a todos os bens e males da vida independente do que cremos, que mesmo os mais corruptos e sacanas podem ganhar na loteria, bem como os mais justos e honestos podem morrer atropelados. Trilhando nesse pensamento descubro a verdadeira faceta de Deus, ou posso me enojar de seu suposto “descaso” com a humanidade, com todos os percalços que a vida tem, posso aderir à idéia deísta de que estamos no mundo à deriva da roleta da vida, que como um barco em alto mar, estamos esperando que o tempo não vire e que as ondas não se enfureçam, d