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O Caminho do Sonho

O ntem tive uma noite diferente, assisti ao filme “EM BUSCA DA TERRA DO NUNCA” sobre a história de J.M. Barrie o criador do conto do Peter Pan, o filme revela um gênio incompreendido por crer que a beleza das histórias estava na imaginação, que a mesma pode torna-lo o que você quiser e criar o que você deseja, Barrie acreditava que crianças voavam e que a terra do nunca existia, acreditava tanto que fazia questão que todos a conhecesse, e mesmo tachado de louco, Barrie ousou a insistir no caminho dos sonhos, até fazê-lo tangível aos que não sonhavam, viveu como menino, andou com meninos e tornou-se grande, encantando o mundo com uma historia de menino, foi genial por ser menino e por ser menino foi genial. Logo após o término do filme, creio que pela primeira vez na minha vida meu estado de espírito pairou no nada, foi estranho, não sentia coisa alguma, era como se estivesse no meio de um vazio onde não havia nada para se ver, sentir, ouvir, tocar, etc. Parecia que estava sem for

O Nada, BELO

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Dizem que somos aquilo que desejamos, ou seja, somos o que queremos. Não acho isso uma verdade absoluta, pois toda a generalização é injusta, contudo concordo na maioria dos casos que aquilo que você almeja, diz muito sobre você, por exemplo: os que desejam ser ricos e ter muitas propriedades geralmente são egoístas, os que querem poder geralmente são escrupulosos, os que desejam amigos geralmente são fáceis e leves, os que ligam para aparência geralmente são vazios e fúteis, os que desejam uma vida de paz geralmente são simples, os que desejam uma fazenda geralmente são pacatos, os que querem ser o melhor geralmente são orgulhosos, logo percebemos que somos movidos pelos nossos desejos, seja como pessoa, instituição, país, grupo de amigos etc.. De frente deste dilema, me parei a pensar no que eu quero, sempre falo, falo e falo de novo de uma idéia, de um novo jeito de ser, e ai penso: Aonde isso vai me levar? O que vou ganhar com isso? Qual é o meu desejo? Custei a aceitar a mi

Prefiro o amigo ao Boleiro.

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Texto em Homenagem ao Antivirus o Glorioso.  Prefiro os amigos, pois em time amigos todos jogam, em time de boleiros só os bons jogam. Os amigos me permitem o erro, os boleiros excluem quem erra. Os amigos xingam, brigam, lutam, mas nunca escondem, os boleiros disfarçam depois afastam. Os amigos jogam pra se divertir, os boleiros jogam pra ganhar. Pros amigos a vitória é uma festa conjunta, pros boleiros ela é obrigação. Amigos vibram com o feito do outro, boleiros invejam o feito do outro. Amigos sorriem mesmo na derrota, os boleiros se dispersam nela. Pros amigos um bom jogo é o do golaço, o do tombo, o do gol contra, o da jogada linda, o do drible, o da vitória suada, odo passe "loko", aquele jogo que foi gostoso, leve, agradável, pros boleiro um bom jogo é o ganho. Pros amigos o jogo é pretexto, pro boleiro é o texto. Pros amigos o importante é depois, pro boleiro não há depois. O amigo joga com o seu time, o boleiro em um time. Amigos fazem amigos, bolei

Círculos

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D esde pequeno temos uma forte relação com círculos, quando somos crianças geralmente os brinquedos redondos são os mais preferidos, nossos desenhos buscam formas circulares, nos encantamos com o sol, com a lua cheia, com o globo. As balas são redondas, os chicletes são redondos, os pirulitos são redondos, e assim atrelamos o círculo ao doce. Crescemos, entramos na escola e lá descobrimos o quanto o círculo é adorado na matemática, ele é sempre sinônimo de perfeição, na adolescência fazemos esportes que giram em torno da bola, a vida segue e o círculo vira símbolo de fidelidade e união, por fim vemos como o círculo nos move, tanto que até hoje pra muitos a maior invenção da humanidade é a roda. Pois é amigo enquanto vivemos procuramos círculos, eles nos passam confiança, o círculo é um lugar conhecido, dentro dele não nos perdemos, pois nele não existem pontas, tudo está resolvido, não há como falhar, afinal de contas ele é perfeito, coerente, homogêneo, basta ligar o piloto autom

O perfeito incompleto

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T enho passado por situações engraçadas na minha vida, algumas coisas tem se mostrado diferentes pra mim, percebo que minhas correntes dogmáticas tem se tornado águas que se dissipam no fim da correnteza, de uns tempos pra cá estou descobrindo novos horizontes, me surpreendendo com a diversidade humana e me reconstruindo diante deste novo norte mutável. Sempre achei que meus círculos de relacionamentos só seriam completos se nele estivesse incluso pessoas que fossem completas, que seguissem o meu credo e baseado nele me enchesse com todas as respostas que minhas duvidas anseiam. Digo anseiam, pois essa minha teoria caiu do cavalo, percebi que engajado nesta idéia de me completar, estava gerando relações pesadas onde só havia espaço para respostas e pensamentos filosóficos complexos que na maioria das vezes estavam muito aquém de minhas faculdades mentais momentâneas, de certo modo foi muito bom desenvolvi e descobri coisas maravilhosas que contribuíram muito para minha caminhada

O QUERER e o querer

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Quando eu QUIS saber, nada sabia, era uma bussola sem ponteiro Quando eu QUIS ter, nada tinha, era um naufrago solitário Quando eu QUIS ser, nada fui, era o óculos do cego Quando eu QUIS conhecer, nada conheci, era um Pôncio de mim mesmo Quando eu QUIS achar, nada encontrei, era a palavra no dia escasso do poeta De tanto querer eu nunca quis, nem percebi que o querer possessivo nos leva a tudo, mas no fim nos leva a  nada, é o caminho do vazio, o presságio do abismo. Quando eu permiti foi quando de fato quis, pois só sabe quem se deixar saber, só tem quem se deixa ter, só é quem se deixar ser, só conhece quem se deixa conhecer, só acha quem se deixa encontrar.  Parafraseando o Mestre só ganha quem perde e só vive quem morre. A vida é bela, e a idéia é nobre. Silas Lima.