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Quem vive mais?

O tempo é com certeza o maior bem da vida, o tempo nos define, o tempo molda o nosso corpo e nossa mente, o tempo cura, o tempo é saudoso, belo, mas escasso, por si só o tempo é precioso, e o fato de ser irrecuperável potencializa o seu valor. À tempos que a filosofia, a física, a matemática e a poesia discorrem sobre o tempo, tentam definir o que ele é, como aproveita-lo, etc. O tempo é tão preciso que se qualifica uma vida pelo anos que se vive, prova disso é o quanto nos doe quando um jovem morre, pois está implícito que morrer cedo é viver pouco, mas será? Ai que entra o “tchan” (não aquele do Cumpadi Washigton, Carla Peres, etc...), será que quem vive mais, vive melhor? Qual é a variável que mede o tempo? Como viver mais? Quem vive mais? É óbvio que quem morre com mais idade, tem chances maiores de viver mais, mas não apenas pelos anos, mas sim por ter mais oportunidade de viver, pode parecer confuso, mas o que quero dizer é que viver bastante não está atrelado

Todo Mundo e Sozinho

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Todo Mundo vivia na aldeia de Todo Mundo, aldeia que era com certeza o lugar mais bonito da floresta, Todo Mundo vivia tranquilo em perfeita harmonia com Todo Mundo, afinal de contas, Todo Mundo havia nascido ali, e dali Todo Mundo nunca havia saído. Não saiam por que não precisavam, pois no quintal de Todo Mundo corria em direção ao norte um rio da mais pura água de Todo Mundo, água que Todo Mundo utilizava para beber e regar a quantidade absurda de árvores da terra de Todo Mundo, árvores que por serem regadas com a água mais límpida de Todo Mundo, davam os frutos mais bonitos de Todo Mundo, era tanto que muito dos frutos de Todo Mundo apodreciam, a fartura era tamanha na aldeia de Todo Mundo que Todo Mundo não se preocupava com o desperdício. Até que um dia Todo Mundo decidiu-se ir ao Mundo, era necessário conhecer Todo Mundo, quanto mais longe Todo Mundo ia, mais ele descobria um novo Mundo, Todo Mundo começou a perceber que as árvores com frutos em demasia e o rio da mais pura

N vidas

Além da obrigatoriedade de viver, também é certo que ninguém vive uma única só vez, digo isso não por um tipo de conceito espírita ou coisa parecida, pois não acredito em vida após a morte nos moldes espíritas, mas acredito que vivemos mais de uma vez, em vida. Nossa vida se fragmenta a cada passo, a cada pessoa que encontramos, a cada ambiente que vivemos e cada fragmento gera uma vida, um homem casado, é um pai de família, assim como é um empregado de uma mega corporação, um aluno do curso de medicina de uma faculdade, um pastor é um guia de vidas, mas é um filho guiado por seu pai, um condômino desinteressado e um camisa 3 do time de futebol de domingo, onde o camisa 10 é membro de sua igreja. Percebe? Na vida somos posicionados de várias maneiras, somos lideres, subordinados, parceiros, etc... Contudo a fragmentação da vida não nos pode fragmentar, temos que lutar pela inteireza, um bom pai não é o que diz para o filho não fumar por que faz mal, mas fuma, um bom pastor

Fui! 2

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J á morei em vários lugares, com várias pessoas e em vários ambientes diferentes, do COPAN ao Jd.Angela, em casa e em apartamento, com Pastor e com Tia de  consideração , em casa própria e em casa alugada, até em casa que era de traficante (essa é uma boa história hehe), em condomínio fechado e em barraco na viela da favela, na Zona Norte a na Zona Sul, em São Paulo e em Poá. Mesmo com todo este vai e vem fui me construindo, tenho inúmeras lembranças dos lugares em que vivi, no COPAN lembro-me do futebol na rua de trás do edifício Itália, no Jd.Angela jamais me esquecerei do Leandro, Wendell e Lenilson, no Condomínio Flórida vivi os melhores momentos da minha infância, na periferia da Zona Norte lembro-me de um rapaz estirado no chão com um tiro na cabeça em frente a minha casa, das casas alugadas sinto saudades da comida da minha avó e de Poá vou sentir saudades da Pizza do meu Pai.    É meus caros estou de partida e partir me remete as despedidas de todos os lugares