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Mostrando postagens de julho, 2014

O circo da superfície

O espetáculo começou, são luzes, música, interpretação e aplausos... Ah! Também tem o palhaço. As luzes são lindas, muitas cores, brilho, holofotes e atenção, é o antidoto do breu, esconde bem a escuridão, afinal se não vê, não dói, se não vê, acredita, pois acredita só no que vê, e quem não vê? O que vê? Quem vê? Talvez tenha algo a ser visto, mas afinal de contas quem quer ver? O espetáculo começou, são luzes, música, interpretação e aplausos... Ah! E não posso me esquecer do palhaço. A música é perfeita, muito som, dança, agitação e atenção, toca a emoção, esconde bem o que toca, afinal ninguém se toca, a música toca, e quem não toca? O que toca? Quem toca? Talvez tenha algo há ser tocado, mas afinal de contas quem quer tocar? O espetáculo começou, são luzes, música, interpretação e aplausos... Ah! Quase me esqueço, também tem o palhaço. A interpretação é contagiante, muitas cenas, gestos, diálogos e atenção,  encarna o personagem, esconde bem o ser, afinal de conta