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Mostrando postagens de setembro, 2016

A morada do amor

Estar rodeado de gente e se sentir sozinho, sorrir e não se sentir feliz, chorar sem sentir dor alguma, se despedir sem sentir vontade de ir embora, ter sono sem sentir vontade de dormir, despertar sem sentir vontade de acordar, dizer o que não se quer falar, andar aonde nunca se imaginou caminhar, concluir o que ainda não chegou ao paragrafo final, se encontrar com aquilo que nunca foi procurado. Nos paradoxos que envolvem o querer, o fazer, o estar e o sentir, estão os sentimentos mais intensos que a vida pode nos dar, é na luta do natural versus o programado, do que sou versus o que quero ser, do que faço versus o que desejo, que nos forjamos, nos descobrimos, que colocamos a prova o que há de valor em nós, é a aonde a vida se mostra e se impõe de modo abrupto, incontrolável. Nessas horas a dor e o riso são inexplicáveis, são apenas sentidos e não podem ser apreendidos pela razão, pois toda conclusão sobre o que sentimos é uma mera conexão causal sem a menor possibilidade de se

Encontros

Encontros... Ah! Os encontros, como são efêmeros os encontros, aos pessimistas todo encontro é ao mesmo tempo despedida, pois começa e tão logo termina, nesse sentido toda despedida é morte. Em contrapartida só nos despedimos de verdade, de quem queremos ver novamente, e nesse sentido todo encontro é vida, é ressurreição. Nos bons encontros o tempo parece voar, voa que nem percebemos, esses não respeitam o tempo, neles 2 horas parecem 2 minutos, 2 dias parecem 2 horas, bons encontros podem durar muito tempo, mas são sempre curtos para o coração, por isso quando amamos nos viciamos em se encontrar. No fim tudo é um pretexto para nos encontrarmos, então... até o próximo encontro! A vida é bela e a ideia é nobre Silas Lima