A força que não percebemos.
Silas Lima Cristão Protestante C apaz de seduzir multidões, de iludir corações, com elas se compra voto, com elas se paquera alguém, com elas se ofende, com elas encantamos, com elas desencantamos, com elas escrevemos belas canções, poemas extraordinários, idéias malucas, revelemos sentimentos, nos declaramos, parceira dos livros, as vezes inimiga de nossas intenções, tão forte a ponto de acabar com nações e tão frágil quando não condiz com nossas ações. Dizia Salomão que na ausência delas até o mais tolo dos homens se passa por sábio, reveladora de caráter, pode ser má, doce, dura, suave, boa, linda, gostosa, desastrosa, pode fazer amigos, nos faz perder amigos, suscita amor, suscita ira, apazigua brigas e também as gera. Como diria o sábio quando são ditas em seu tempo certo, são como maçãs de ouro em berços de prata. Um tesouro que é difícil de ser controlado, pois o membro que a refreia é fraco, nos tornando assim prisioneiros de nossos instintos e dos momentos, a melhor arma