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Vencer

V encer é o clichê, todo mundo quer vencer, nós nascemos para vencer, é o que se espera de nós, é o sonho dos nossos pais, e a cobrança do mundo. Mas afinal o que é vencer? Muitos diriam que vencer é conquistar, é ter, é ganhar, ser bem sucedido, vence na vida aquele que tem um bom emprego, o carro do ano, um apartamento na Vila Olímpia e uma casa na praia, aquele que não titubeia, que não chora, pois nada o derruba, ele é um vencedor, vence quem ganha o jogo, quem é o melhor, é como dizem... Que vença o melhor. Mas afinal o que é vencer? Gandhi disse que é um desejo, o desejo de vencer, Thomas Edison disse que é tentar outra vez, Simom Bolivar disse que é uma arte que só se encontra na derrota, Rui Barbosa disse que é lutar, e Napoleão disse que é não temer. Mas afinal o que é vencer? Me encuca o fato do Marcelo Camelo (Los Hermanos) não querer ser um vencedor, pois como pode alguém não querer ganhar, chegar primeiro, ser o certo, como pode? Para tristeza dos

O Céu de Deus

E m comunidade caminhamos e evoluímos, a cada movimento agregamos valores, idéias e cada vez mais, vamos subindo como numa decolagem de avião na direção do mar do céu, cheio de nuvens de algodão branco por todo o lado, lá neste mar as questões são outras, nos permitimos dizer o que ninguém diz, sem rédeas pensamos o que ninguém pensa, descobrimos a vida e queremos desvendá-la, não há espaço para o leite, pois orá lá: “KEEP CALM” tomamos as melhores safras das melhores bebidas, descobrimos que existe muito mais do que o leite, o clichê, o normal, o trivial. Afinal estamos no alto e quem está no alto está mais perto de Deus, logo não precisamos olhar pra baixo. Mas estar no meio das nuvens de algodão é estar distante, lá é impossível ouvir os que estão embaixo, que não podem voar, pois no alto é necessário muito esforço para descer, tem de se rebaixar, tomar leite com quem toma leite, abandonar o status da sabedoria e voltar a andar, e voltar a andar é mais simples, trivial, normal,

Orgulho de ser Brasileiro!

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“Brasil vamos acordar, o professor vale mais que o Neymar!”; “Vem, Vem pra rua, vem que a luta é sua!”; “Ohhhhh o Brasil acordou!” “Olha que legal o Brasil parou e nem é carnaval” etc... Era assim que uma multidão inquieta, mas por muito acomodada protestou ontem em vários cantos do Brasil e do mundo, movidos por inúmeros motivos – 20 centavos de aumento da Passagem, repressão policial, corrupção, super faturamento de obras, salário dos Deputados, o gigante investimento nos estádios da Copa e os nanicos investimentos na Educação, Saúde, Transportes entre outros temas muito mais importantes que o torneio do esporte bretão, entre outros inúmeros absurdos de nosso país. É meus amigos o povo acordou. O Brasil com “S” cansou, e está descobrindo que juntos é possível sim mudar o que é injusto, sem partido ou líder, pois não lutamos por ninguém, mas sim por todo mundo. Me orgulho de viver este momento, conhecer pessoas incríveis comprometidas com o bem, e mesmo sem conhecer muitos

Uma Dia Inteira

Nasce o sol, dá a luz, nascimento que produz, Diz o dia: começa a vida, diz a vida: começa dia, Na manhã, novidade, na manhã nova idade, Casto novo que encanta, palavras, risos, ciranda, Anda, vibra, dança, faz nascer esperança, Esquenta, preenche o espaço, mas não preenche o inacabado, Descobre o doce e a doçura, transforma a dor e a amargura. Caminha ao passo do anil, inconsequente, juvenil, Descobre o dia devagar, apressa a vida sem parar, Estreita o abraço, cria laço, neste momento gera traço, Encorpa o corpo, ganha o mundo, meio dia, meio tudo, a dama e o vagabundo. Transforma a vida, produz a cria, se aproxima do fim do dia, As três da tarde amadurece, sorri com aquilo que não se esquece, Foge o caminho da solidão, procura o voo do tecelão, Entende a vida no fim da tarde, se torna amigo da saudade, Ao fim do dia o sol nunca mais, e lua a lembrança traz. A vida é bela e a Ideia é nobre. Silas Lima

Mãos de Pilatos

Vivemos uma nova época na história da humanidade, nunca antes a democracia esteve tão bem difundida, a internet e a globalização viraram um grande megafone dos pensamentos humanos, hoje é possível expressar e se mobilizar com muito mais ferramentas do que décadas atrás, movimentos como a Primavera Árabe só são possíveis, devido a este novo mundo, onde todos podem dizer a todos. Por isso me incomodo grandemente com a imparcialidade, o medo de se posicionar, a conveniência, o mormaço, sei que em algumas situações a neutralidade é sábia, pois na vida nada é absoluto, mas não posso aceitar o silêncio, por pura conveniência, o medo de encarar questões, com o pretexto de não mexer no formigueiro, por isso afirmo não sei lidar com a imparcialidade, prefiro o pensamento contrário à imparcialidade. A imparcialidade é perversa, busca o conforto, é egoísta, encolhe a mão, fecha as portas, não chove e nem molha, não indica, não ensina, fecha os olhos e abre espaços para as negociatas, falc