Um breve instante
Marcos Brito
Cristão Protestante
"Estou meio atarefado e por isso vou colocar um texto de uma pessoa que admiro muito."
Ricardo Gondim.
Há muito tempo, assisti um filme russo, ainda produzido pelos comunistas. Narrava a história de um rapazinho que lutava no front da II Guerra Mundial.
Depois de mais de dois anos longe de casa, o jovem recebeu um salvo conduto para passar 15 dias com a mãe, que morava muito longe e estava enferma. Só que a caminho de casa, percalços se sucederam. O trem quebrou, houve um ataque nazista, ele perdeu a conexão, nevou, um coronel o confundiu com outro.
Foram tantos incidentes que no momento em que ele finalmente chegou na estação de seu vilarejo, só dava para esperar quinze minutos e pegar a conexão de volta, senão ele seria julgado como traidor.
Porém, sua mãe também se atrasou. Ele gastou os quinze minutos desesperado porque tinha que ir embora e no momento em que já estava partindo, ela chegou. Com o trem já em movimento, os dois mal tocaram as mãos.
Um simples toque foi tudo o que aquele filho conseguiu depois de tanto esforço. O filme terminou com o trem sumindo na curva da estação e o personagem finalmente se recostando no assento, e esboçando um leve sorriso.
A lição final é que quando se quer muito bem, o momento do encontro, mesmo rápido, é suficiente.
Soli Deo Gloria.
marcosbrito@valoresdavida.com
Cristão Protestante
"Estou meio atarefado e por isso vou colocar um texto de uma pessoa que admiro muito."
Ricardo Gondim.
Há muito tempo, assisti um filme russo, ainda produzido pelos comunistas. Narrava a história de um rapazinho que lutava no front da II Guerra Mundial.
Depois de mais de dois anos longe de casa, o jovem recebeu um salvo conduto para passar 15 dias com a mãe, que morava muito longe e estava enferma. Só que a caminho de casa, percalços se sucederam. O trem quebrou, houve um ataque nazista, ele perdeu a conexão, nevou, um coronel o confundiu com outro.
Foram tantos incidentes que no momento em que ele finalmente chegou na estação de seu vilarejo, só dava para esperar quinze minutos e pegar a conexão de volta, senão ele seria julgado como traidor.
Porém, sua mãe também se atrasou. Ele gastou os quinze minutos desesperado porque tinha que ir embora e no momento em que já estava partindo, ela chegou. Com o trem já em movimento, os dois mal tocaram as mãos.
Um simples toque foi tudo o que aquele filho conseguiu depois de tanto esforço. O filme terminou com o trem sumindo na curva da estação e o personagem finalmente se recostando no assento, e esboçando um leve sorriso.
A lição final é que quando se quer muito bem, o momento do encontro, mesmo rápido, é suficiente.
Soli Deo Gloria.
marcosbrito@valoresdavida.com
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