O QUERER e o querer


Quando eu QUIS saber, nada sabia, era uma bussola sem ponteiro
Quando eu QUIS ter, nada tinha, era um naufrago solitário
Quando eu QUIS ser, nada fui, era o óculos do cego
Quando eu QUIS conhecer, nada conheci, era um Pôncio de mim mesmo
Quando eu QUIS achar, nada encontrei, era a palavra no dia escasso do poeta

De tanto querer eu nunca quis, nem percebi que o querer possessivo nos leva a tudo, mas no fim nos leva a 
nada, é o caminho do vazio, o presságio do abismo. Quando eu permiti foi quando de fato quis, pois só sabe quem se deixar saber, só tem quem se deixa ter, só é quem se deixar ser, só conhece quem se deixa conhecer, só acha quem se deixa encontrar. 

Parafraseando o Mestre só ganha quem perde e só vive quem morre.
A vida é bela, e a idéia é nobre.
Silas Lima.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O circo da superfície

A força que não percebemos.

O Deus do Homem contemporâneo